Cumprimento da pena de Bolsonaro é vitória da democracia, afirmam parlamentares petistas
Início do cumprimento da pena de 27 anos representa um marco histórico na proteção da democracia e na reafirmação do Estado de Direito no Brasil

Cumprimento da pena de Bolsonaro é vitória da democracia, afirmam parlamentares petistas
A confirmação, pelo Supremo Tribunal Federal, do processo que responsabiliza Jair Bolsonaro pela tentativa de golpe de 2022 repercutiu entre parlamentares catarinenses da Assembleia Legislativa (Alesc). Para eles, o início do cumprimento da pena de 27 anos representa um marco histórico na proteção da democracia e na reafirmação do Estado de Direito no Brasil.
O deputado Padre Pedro Baldissera afirmou que a Justiça brasileira deu “um passo decisivo” ao responsabilizar quem atacou a democracia. “A Justiça fez o que deve ser feito em um país que acredita na lei e no voto do povo. A tentativa de golpe não passou. A democracia não se curva. O Brasil mostrou que tem instituições vivas e comprometidas com o futuro”, declarou. Para ele, a decisão consolida um marco para um país que sempre acreditou na força da lei.
A deputada Luciane Carminatti destacou que a responsabilização dos envolvidos é fundamental para impedir que tragédias políticas se repitam. “Como nação, demos um passo importante para que não se repitam os erros que trouxeram tanta dor e insegurança ao país. Quem lançou o Brasil no abismo agora enfrenta as consequências. Justiça não é vingança, é dignidade para milhões de brasileiros”, afirmou. Ela lembrou ainda a postura de Bolsonaro diante do sofrimento da população: “Nunca vamos esquecer: a dor era nossa, o deboche era dele. O cumprimento da pena é o começo da Justiça que tanto aguardamos.”
O deputado Neodi Saretta classificou o momento como uma vitória da democracia. Para ele, o início da execução das penas do ex-presidente e dos demais integrantes do “núcleo crucial” da tentativa de golpe comprova a força das instituições. “Este país tem um Poder Judiciário que cumpre seu papel, e aqueles que atentaram contra o Estado Democrático de Direito começam a pagar pelos seus crimes”, afirmou. Ele ressaltou ainda que o processo garantiu aos réus amplo direito de defesa, sem atropelos no rito da Justiça.
O deputado Fabiano da Luz ressaltou que o caso deixa uma lição histórica. “Ninguém — nem mesmo um presidente da República — está acima da lei”, afirmou. Ele destacou que a tentativa de golpe e a instalação de uma ditadura teriam causado danos profundos ao país, afetando a economia, as relações internacionais, a transparência pública e a própria democracia. “Esse não é apenas um capítulo político, mas um marco em defesa da democracia brasileira”, completou.
Para os deputados, a decisão do Supremo reafirma que ataques ao regime democrático têm consequências e que o Brasil seguirá fortalecendo suas instituições para proteger o voto, a Constituição e o Estado de Direito.


