Deputados ficam estarrecidos com denúncia de crimes praticados por Bolsonaro e aliados
A peça da PGR apresentada STF é baseada em uma investigação minuciosa da PF que expõe, com riqueza de detalhes, o planejamento da conspiração
21/02/2025 às 12:00:00- atualizado em 
Deputados ficam estarrecidos com denúncia de crimes praticados por Bolsonaro e aliados
Os deputados da Bancada do PT na Alesc se manifestaram estarrecidos com a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR), formalizada na última quarta-feira (18) pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, contra Jair Bolsonaro e 33 de seus aliados mais próximos.
O documento, com 272 páginas, aponta uma trama golpista que contou com crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Se virar réu e depois for condenado pelo STF, Bolsonaro pode pegar até 38 anos de prisão.
“Uma resposta firme da Justiça a todos os ataques e crimes do inelegível contra a nossa democracia pelo simples fato dele não ter aceitado a vitória do presidente Lula nas eleições de 2022. Lugar de golpista é na cadeia, e é para lá que Bolsonaro vai em breve”, disse a deputada Luciane Carminatti.
“Um passo muito importante para a justiça e para a defesa da democracia brasileira: apontado como líder de organização criminosa, Bolsonaro é denunciado por uma grave tentativa de golpe de Estado após a eleição do presidente Lula”, comentou o deputado Fabiano da Luz.
A peça, apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), é baseada em uma investigação minuciosa da Polícia Federal e expõe, com riqueza de detalhes, o planejamento da conspiração e a tentativa de instrumentalizar setores militares e políticos para garantir a permanência de Bolsonaro no poder.
“O golpista está caindo! Justiça para a democracia”, postou o deputado Padre Pedro Baldissera. O parlamentar destacou que Bolsonaro foi indiciado como chefe de uma organização criminosa e tentou rasgar a Constituição, uma vez que a PF e a PGR comprovaram reuniões golpistas com militares, falsificação de documentos e manobras sujas para anular as eleições.
“O Brasil não esquece: tentaram destruir nossa democracia, mas vão pagar por isso. A justiça está chegando, e quem atacou o país vai responder pelos crimes cometidos”, acrescentou.
