Saretta destaca ações do Ministério da Saúde na prevenção e tratamento do câncer de mama
Iniciativas ganham força no Outubro Rosa e continuam sendo realizadas ao longo de todo o ano pelo SUS

Outubro Rosa: Saretta destaca ações do Ministério da Saúde na prevenção e tratamento do câncer de mama
O deputado Neodi Saretta destacou que o Ministério da Saúde tem ampliado e fortalecido as políticas públicas voltadas à prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do câncer de mama, uma das principais causas de morte entre mulheres no Brasil.
“Embora sejam desenvolvidas ao longo de todo o ano por meio do Sistema Único de Saúde, as ações se intensificaram durante este mês do Outubro Rosa. Nesta semana, o MS anunciou que um medicamento de última geração está sendo incorporado ao SUS para o tratamento do câncer de mama, um grande avanço para a oncologia nacional, uma vitória para a saúde pública e para as mulheres acometidas pela doença”, ressaltou Saretta.
O medicamento, chamado de Trastuzumabe Entansina, é indicado para o tipo HER2-positivo, uma forma agressiva da doença que estimula o crescimento das células tumorais. O primeiro lote, com quase 12 mil unidades chegou na última segunda-feira (13) ao Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).
Ao todo, serão quatro lotes. As próximas entregas estão previstas para dezembro de 2025, março e junho de 2026. Os insumos atenderão 100% da demanda atual pelo medicamento no SUS.
Saretta, que preside a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, frisou que o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no Brasil e que, quando detectado precocemente, as chances de cura aumentam consideravelmente.
Mamografia aos 40 anos
Ele também celebrou uma importante mudança nas políticas públicas ligadas à prevenção: o Ministério da Saúde agora garante o acesso à mamografia via SUS para mulheres de 40 a 49 anos, sob demanda e em decisão conjunta com profissional de saúde.
“A prevenção e o diagnóstico precoce salvam vidas. Essa nova faixa etária de acesso ao exame é uma vitória. Muitas mulheres serão beneficiadas por poder investigar sinais precocemente, sem precisar esperar sintomas ou histórico familiar para conseguir a mamografia”, afirmou o deputado.
A medida amplia também o rastreamento ativo, que antes terminava aos 69 anos, para agora permitir que mulheres façam mamografia preventiva até os 74 anos.
De acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Santa Catarina deve registrar 3.860 novos casos de câncer de mama em 2025, sendo o estado com a maior taxa de incidência do país com 74,79 casos a cada 100 mil mulheres. Dados da Secretaria de Estado da Saúde mostram que, entre 2023 e 2024, 1.416 catarinenses perderam a vida em decorrência da doença.
